quarta-feira, 27 de maio de 2015

A vida do poeta


A vida do poeta é uma flor entreaberta,
Uma esperança, um canto, a ilusão pressentida,
O gosto do trabalho e da vitória certa,
E, com certeza a dor, que robustece a vida.

De passagem o tempo, a que ele chama lida,
Que constrói e destrói, que comanda e conserta.
E a alma, acima do tempo, eterna, não vencida,
Posposta às gerações a que anima e desperta.

É feliz porque entende essa expressão de nada
E tudo que resume e confunde a existência
Ora tranquila e mansa, ora desesperada.

Pode viver em paz um centenário inteiro,
Cantando o amor, cultuando a fé e a inteligência,

E o século transpor, janeiro após janeiro.

Salvador -    25-08-75.



Um comentário:

  1. Meu João...com você aprendi um tanto sobre de amar em sua eternidade....
    ETEMBRO DAA MAIRINHA‏
    SETEMBRO DAA MAIRINHA
    João Justiniano da Fonseca
    17/09/2012
    [Manter esta mensagem na parte superior de sua caixa de entrada]
    Para: Maira Beatriz Engers

    SEMTEMBRO DA MAIRINHA

    19-09-2012

    João



    Setembro da Mairinha, dezenove.

    E eu com saudade. Com vontade imensa!

    Vê-la, beijar e amar. Se ela não pensa,

    Eu penso em sua cama e o céu se move



    De saudade comigo. O tempo chove

    Em chuviscos de amor, pede a presença,

    Da mulher que me encanta e farta, imensa,

    De amor e querer bem. Vem, anda Jove,



    Move o tempo que passe. E ela me venha,

    Com todo o seu querer, que não desdenha,

    Do meu querer. E venha bela, e nua...



    Anda ligeiro, Jove, não demora,

    Em rodar o relógio. Onde ela mora

    Faça de dia de sol, de noite, lua!

    Saudades meu João.... Num janeiro... Ele me deixou

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