A vida do poeta é uma
flor entreaberta,
Uma esperança, um
canto, a ilusão pressentida,
O gosto do trabalho
e da vitória certa,
E, com certeza a
dor, que robustece a vida.
De passagem o tempo,
a que ele chama lida,
Que constrói e
destrói, que comanda e conserta.
E a alma, acima do
tempo, eterna, não vencida,
Posposta às gerações
a que anima e desperta.
É feliz porque
entende essa expressão de nada
E tudo que resume e
confunde a existência
Ora tranquila e
mansa, ora desesperada.
Pode viver em paz um
centenário inteiro,
Cantando o amor,
cultuando a fé e a inteligência,
E o século transpor,
janeiro após janeiro.
Salvador - 25-08-75.
Meu João...com você aprendi um tanto sobre de amar em sua eternidade....
ResponderExcluirETEMBRO DAA MAIRINHA
SETEMBRO DAA MAIRINHA
João Justiniano da Fonseca
17/09/2012
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Para: Maira Beatriz Engers
SEMTEMBRO DA MAIRINHA
19-09-2012
João
Setembro da Mairinha, dezenove.
E eu com saudade. Com vontade imensa!
Vê-la, beijar e amar. Se ela não pensa,
Eu penso em sua cama e o céu se move
De saudade comigo. O tempo chove
Em chuviscos de amor, pede a presença,
Da mulher que me encanta e farta, imensa,
De amor e querer bem. Vem, anda Jove,
Move o tempo que passe. E ela me venha,
Com todo o seu querer, que não desdenha,
Do meu querer. E venha bela, e nua...
Anda ligeiro, Jove, não demora,
Em rodar o relógio. Onde ela mora
Faça de dia de sol, de noite, lua!
Saudades meu João.... Num janeiro... Ele me deixou